Eletroconvulsoterapia

Eletroconvulsoterapia

A Eletroconvulsoterapia, também conhecida como ECT, é um tratamento seguro e controlado que consiste na indução elétrica de crises convulsivas. Realizado em um ambiente hospitalar por uma equipe especializada, este procedimento utiliza uma máquina especialmente desenvolvida para a técnica. É importante ressaltar que esta técnica é feita com anestesia geral e todos os equipamentos necessários para garantir a segurança do paciente, e que ele recebe alta no mesmo dia.


Mas por que a indução de convulsões pode ajudar no tratamento de transtornos psiquiátricos?


Durante as sessões de ECT, o cérebro busca reorganizar seu funcionamento, estabelecendo um novo equilíbrio. A estimulação elétrica promove a liberação massiva de neurotransmissores, como serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato, e tende a corrigir disfunções no chamado eixo hipotálamo-hipófise. Além disso, o tratamento favorece a formação de novos neurônios e de novas conexões entre eles, um fenômeno conhecido como Neuroplasticidade Estrutural. Essa reconfiguração dinâmica dos circuitos cerebrais pode proporcionar uma melhora significativa nos sintomas.


Para quem este tratamento é indicado?


Este tratamento é altamente recomendado quando medicamentos e psicoterapias para a depressão não são eficazes ou não são tolerados. Além disso, é especialmente efetivo em casos de depressão grave, quando há a necessidade de uma resposta rápida, devido ao risco iminente de suicídio, presença de sintomas psicóticos (delírios e alucinações), desnutrição com risco de vida e outras condições.

A Eletroconvulsoterapia, também conhecida como ECT, é um tratamento seguro e controlado que consiste na indução elétrica de crises convulsivas. Realizado em um ambiente hospitalar por uma equipe especializada, este procedimento utiliza uma máquina especialmente desenvolvida para a técnica. É importante ressaltar que esta técnica é feita com anestesia geral e todos os equipamentos necessários para garantir a segurança do paciente, e que ele recebe alta no mesmo dia.


Mas por que a indução de convulsões pode ajudar no tratamento de transtornos psiquiátricos?


Durante as sessões de ECT, o cérebro busca reorganizar seu funcionamento, estabelecendo um novo equilíbrio. A estimulação elétrica promove a liberação massiva de neurotransmissores, como serotonina, dopamina, noradrenalina e glutamato, e tende a corrigir disfunções no chamado eixo hipotálamo-hipófise. Além disso, o tratamento favorece a formação de novos neurônios e de novas conexões entre eles, um fenômeno conhecido como Neuroplasticidade Estrutural. Essa reconfiguração dinâmica dos circuitos cerebrais pode proporcionar uma melhora significativa nos sintomas.


Para quem este tratamento é indicado?


Este tratamento é altamente recomendado quando medicamentos e psicoterapias para a depressão não são eficazes ou não são tolerados. Além disso, é especialmente efetivo em casos de depressão grave, quando há a necessidade de uma resposta rápida, devido ao risco iminente de suicídio, presença de sintomas psicóticos (delírios e alucinações), desnutrição com risco de vida e outras condições.

A ECT também pode ser utilizada para:

  • Transtorno Afetivo Bipolar (tanto na fase da depressão quanto na fase da mania)
  • Esquizofrenia
  • Catatonia
  • Síndrome Neuroléptica Maligna
  • Estados epilépticos
  • Doença de Parkinson


Vale ressaltar que a ECT é uma terapia segura e recomendada para populações especiais - aqueles que são mais afetados pelos efeitos colaterais causados pelos medicamentos antidepressivos - como idosos, gestantes e mães em fase de amamentação. No entanto, crianças e adolescentes até 16 anos devem evitar o uso deste tratamento, salvo em condições excepcionais, de acordo com a resolução do CFM 1.640/2002.

Este é mesmo um procedimento seguro e eficaz?


A segurança e eficácia da ECT são comprovadas em diversos estudos. Em alguns casos, ela alcança índices de eficácia de até 90%. Além disso, este é um tratamento que geralmente apresenta resultados mais rápidos se comparado aos resultados obtidos pelo uso de medicamentos, e há relatos de melhora perceptível já após uma única sessão.


O número de sessões necessárias varia de acordo com o diagnóstico e a gravidade do caso, e os psiquiatras do INPI estarão sempre em contato com o psiquiatra assistente do paciente para obter os melhores resultados. Geralmente o recomendado varia entre duas a três sessões semanais. A ECT é realizada no Hemolabor, um ambiente hospitalar, com a presença de um psiquiatra da nossa equipe e um anestesista.


A seguir, um passo a passo de tudo o que acontece durante uma sessão.

O paciente chega ao hospital acompanhado e em jejum de 8h

imagem de um estetoscópio

O psiquiatra realiza o estímulo elétrico mínimo necessário para provocar uma crise generalizada no paciente

É monitorado

por  Eletrocardiograma

imagem de uma bebida quente

O paciente acorda

somente após o término do procedimento e permanece monitorizado

O anestesista aplica medicações anestésicas intravenosas e relaxante muscular para induzir o sono imediato

imagem de um relógio

Cerca de trinta minutos depois, o paciente e o acompanhante estão aptos a deixar o hospital

O paciente chega ao hospital acompanhado e em jejum de 8h

É monitorado

por  Eletrocardiograma

O anestesista aplica medicações anestésicas intravenosas e relaxante muscular para induzir o sono imediato

imagem de um estetoscópio

O psiquiatra realiza o estímulo elétrico mínimo necessário para provocar uma crise generalizada no paciente

imagem de uma bebida quente

O paciente acorda somente após o término do procedimento e permanece monitorizado

imagem de um relógio

Cerca de trinta minutos depois, o paciente e o acompanhante estão aptos a deixar o hospital

Quer saber um pouco mais sobre a história da Eletroconvulsoterapia?


Desde o século XVI, Paracelsus, um famoso médico suíço, observou que crises convulsivas poderiam aliviar alguns sintomas mentais. Ao longo dos anos, o tratamento evoluiu e se tornou padronizado. Os médicos, que antes utilizavam substâncias extraídas de plantas ou até mesmo altas doses de cafeína para induzir as convulsões, passaram a contar com aparelhos capazes de emitir estímulos elétricos na frequência ideal para cada paciente. Essa evolução foi creditada aos italianos Ugo Cerletti e Lucio Bini no início do século XX e representou um marco no tratamento psiquiátrico.


Embora a ECT tenha sido estigmatizada e seu uso desencorajado em alguns momentos do século XX devido ao uso sem anestesésicos, pesquisas e estudos de respeitadas associações médicas, como a Associação Americana de Psiquiatria (APA) nos EUA e o Comitê Especial em ECT de Londres (Royal College of Psycihatrists Special Committee on ECT), comprovaram cientificamente a eficácia e segurança desse tratamento.

Médico com um estetoscópio nos ombros apoiando a imagem virtual de um cérebro na mão esquerda

Ficou interessado?

Se você já é acompanhado por um psiquiatra, informe-o que leu sobre os procedimentos realizados no CINP e pergunte se algum de nossos tratamentos ´é recomendado para o seu caso. Nossa equipe estará disponível para conversar com seu médico de confiança.


Se você ainda não está em acompanhamento, agende uma consulta com um dos nossos psiquiatras e saiba mais sobre nossos serviços. Estamos aqui para oferecer segurança, eficácia e esperança no tratamento dos transtornos psiquiátricos.

AGENDAMENTO
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